INCTs mostram a importância da pesquisa em rede e de longa duração
O Diretor Científico do CNPq, Prof. Olival Freire Jr (à esquerda) ao lado da Profª Mariangela Hungria, coordenadora do INCT MicroAgro e de pesquisadores da rede.
O Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação em 2008 e executado pelo CNPq, desempenha um papel estratégico no Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Além de suas metas de pesquisa, formação de recursos humanos e transferência de conhecimentos, os INCTs buscam fortalecer colaborações internacionais e inserir a ciência brasileira no cenário global.
Durante a 75ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), dois Institutos do Paraná apresentaram resultados significativos. O INCT Microagro, vinculado à Embrapa e a sete universidades, destacou seu investimento de mais de R$ 8,8 milhões no desenvolvimento de bioinsumos, focando em inoculantes para promover o crescimento das plantas e reduzir a dependência de fertilizantes importados. O Instituto também enfatizou sua contribuição para a formação de mais de 250 pós-graduados e parcerias internacionais.
Outro destaque foi o INCT Leite, coordenado por professores da UEL e UEM, que investiu cerca de R$ 4,7 milhões em pesquisas sobre sanidade animal, nutrição, manejo do rebanho leiteiro, reprodução animal, bem-estar animal e qualidade do leite. O Instituto, presente em quatro regiões brasileiras, colabora com instituições públicas e privadas, cooperativas e órgãos governamentais, além de estabelecer parcerias internacionais.
O estande do CNPq também recebeu o INCT em Controle e Automação de Processos de Energia (CAPE), investido com R$ 6,8 milhões. O Instituto, focado em desenvolver sistemas de controle e automação para energias renováveis, concentra-se em projetos relacionados ao petróleo e gás, bem como à produção de hidrogênio verde, utilizando fontes de energia renovável. O CAPE conta com um laboratório que simula cenários ambientais para otimizar processos de produção de energia elétrica e hidrogênio, destacando-se por coordenar projetos inovadores, como um sistema para otimizar medidas de controle da pandemia da Covid-19 durante a pandemia. Saiba mais.
